Rodrigo Bettencourt da Câmara

Rodrigo Bettencourt da Câmara
Nelly Guambe no Atelier, 2014, fotografia, 100 x 150 cm
Preço: €2000

Rodrigo Bettencourt da Câmara
Monica Barki no Atelier, 2014, fotografia, 100 x 150 cm
Preço: €2000

Rodrigo Bettencourt da Câmara
Rodrigo Oliveira no Atelier, 2014, fotografia, 100 x 150 cm 
Preço: €2000

Tenho andado a visitar artistas e a fazer este projecto desde 2009

Rodrigo Bettencourt da Câmara (Lisboa, 1969). Artista visual com formação em Desenho, Pintura, Multimédia, Fotografia e Con- servação e Restauro. Tem exposto o seu trabalho regularmente desde 1990, não só em Portugal, mas também fora do seu país (nomeadamente em Espanha, Brasil, Moçambique, Irlanda, França, EUA, China e Índia), onde tem integrado diversas exposições. Destaca-se a sua exposição individual mais recente, “Spaces”, na Chiado 8 Arte Contemporânea, em Lisboa.

EXPOSIÇÕES

2019 “Spaces”, Centro de Artes e Cultura de Ponte de Sor. Ponte de Sor.
2018 “Spaces”, Galeria Camões, Maputo, Moçambique.
2017/8 “Spaces”, Espaço Chiado8, Lisboa.
2016 “Spaces”, Galeria Trem, Faro.
2015 “Tenha a bondade de descobrir-se, Lyceu Pedro Nunes”, Sala da Cortiça, MNHNAC, Lisboa.
2014 “Museografia”, Évora Museum, Alentejo Triennale.
2014 “Criação Absurda”, Cultural Centre of Cascais.
2013 “Making Meaning”, Évora Museum, Alentejo Triennale.
2012  “Museum in Instalation”, Museu Colecção Berardo, Lisbon.
2012  “The Last Wall”, VPF Cream Art Gallery, Lisbon.
2012  “Museum Insights”, Galeria Ponto de Fuga, Curitiba, Brazil
2008  “Photo Works”, Gallery João Sousa Valles, Lisbon. 
2008 “Hamburgo Bar”, Fábrica Braço de Prata, Sala Prado Coelho, Lisbon. 
2007 “Trip to Japan”, FBAUL, Lisbon. 
2007 “On the Road”, SNBA, Lisbon. 
2006 “Ryokō”, Gallery of Corroios, Seixal. 
2001 Patriarchal Reservoir, Príncipe Real Gardens, Lisbon. 


TRÊS PERGUNTAS A RODRIGO BETTENCOURT DA CÂMARA

ANTÓNIO CERVEIRA PINTO — enquanto artista, que significado tem a palavra arte para ti?

RODRIGO BETTENCOURT DA CÂMARA — O que faço reflete uma prática, uma vivência, uma exploração de que me rodeia. Vivo no meio da "arte" mas não me preocupo em defini-la. Existe uma obsessão que me leva a fazer, diariamente, algo que se torne externo.

ACP — no rio de sensações onde toda a mercadoria, incluindo a mercadoria-informação, é embrulhada com formas que apelam aos sentidos — formas sedutoras, sensuais e inteligentes —, ainda é possível destacar uma obra de arte genuína?

JBB — Quando desenvolvemos um percurso, com o tempo, este torna-se cada vez mais pessoal. Por muitas influências que forçosamente temos, o resultado será sempre único e individual. E genuíno. Agora, depende de quem vê e interpreta. Existem supostos interlocutores que dizem saber o que é uma obra de arte.

ACP — o Instagram e as redes sociais em geral colocaram a imagem, a representação e o espelho no top do imaginário global. Forneceram a todos uma espécie de formação rápida de criatividade e arte, fazendo de cada um de nós artistas automáticos. Neste museu virtual vivo qual é, uma vez mais, o lugar da arte?

JBB — Para mim a arte tem algo de material ou presencial, de suporte. Das ideias e práticas passa-se para a obra. O digital também tem suporte, não tão diferente. O Instagram e as outras redes sociais dão pistas sobre os artistas, vão despertar a curiosidade de saber mais. Será sempre importante conhecer quem está por trás.

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