Inês Teles
Inês Teles
ao vento, 2018, instalação, pintura sobre tecido em estrutura em latão, 70 x 163,5 x 200 cm
Preço: €9500
Obra presente na exposição Vindauga—Olho de Vento, 2018, curadoria de Hugo Dinis, sala117, Porto; seleccionada para o Prémio Internacional Fundación Maria José Jove 2019, Corunha.
Inês Teles
Blinds, 2017, pintura sobre estore vertical, óleo s/ poliéster, 150 x 260 x 13 cm
Preço: €5000
Obra presente na exposição Blinds, curadoria de Maria Joana Vilela, Espaço Águas-Livres 8, Lisboa, 2017, e na exposição Rhythm of Distances: Propositions for the Repetition, curadoria de Andreia Garcia, Silo Auto, Porto, 2018.
Inês Teles
Imagens tácteis, 2016, instalação, resina cristal e verniz, pó de pintura lixada, pigmentos, dimensões variáveis
Preço (por peça): €1250
Obra presente na exposição Em contínuo, Edifício Paços do Concelho, festival Artes à Rua, Évora, e na exposição Pairar adentro, com curadoria de Constança Babo, galeria Acervo, Lisboa, 2018.
Inês Teles (Évora, 1986) vive e trabalha em Lisboa.
Licenciada em Pintura na FBAUL, em 2010, pós-graduação na Byam Shaw, CSM, mestrado em Pintura na Slade School of Fine Art - UCL, 2013, como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian.
Participação em várias exposições nacionais e internacionais.
Em 2018 entrou no 11º Prémio Amadeo de Souza-Cardoso, na 6.a Biennale JCE 2017-19 e no programa curatorial de arte pública de Gabriela Raposo, “10.10.10. Arte entre cidades”, Alenquer.
Em 2019 foi selecionada para o Prémio Internacional Fundación Maria José Jove 2019, Corunha, e obteve o Apoio a Projetos - Criação, da Direção-Geral das Artes para a intervenção pública Walk the curve, um projecto em co-autoria com Ayelen Peressini.
Representada pela sala117.
TRÊS PERGUNTAS A INÊS TELES
ANTÓNIO CERVEIRA PINTO — Enquanto artista que significado tem a palavra arte para ti?
INÊS TELES — Arte pode ser aquilo em que o gesto artístico se traduz. Todos os dias o artista trabalha na construção daquilo a que chamamos a obra, que depois de autónoma (introduzida no espaço público), poderá ou não ser denominada de arte.
ACP — No rio de sensações onde toda a mercadoria, incluindo a mercadoria-informação, é embrulhada com formas que apelam aos sentidos — formas sedutoras, sensuais e inteligentes —, ainda é possível destacar uma obra de arte genuína?
IT — Não sei o que é uma obra de arte genuína.
ACP — O Instagram e as redes sociais em geral colocaram a imagem, a representação e o espelho no top do imaginário global. Forneceram a todos uma espécie de formação rápida de criatividade e arte, fazendo de cada um de nós artistas automáticos. Neste museu virtual vivo qual é, uma vez mais o lugar da arte.
IT — As plataformas virtuais são tão válidas como as outras. Nem todas as plataformas operam como museus virtuais, embora muitas possam proliferar imagens, a arte continua a encontrar-se com o espectador, de uma forma íntima, subjetiva e intransmissível.
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