Sala 3

 

the point across the line

MARGARIDA SARDINHA
inauguração: 9 de julho, 2020
18:00 (Zoom e Facebook)

Na montagem de Sem Limites uma Linha discute a obra de Ceal Floyer “Taking a line for a walk” com um Ponto que prefere a noção “Uma linha é um ponto que foi dar um passeio” - Paul Klee.

Ponto – Tu não passas de um conjunto de pontos por isso vamos trabalhar porque este assunto está fechado

Linha – Mas eu sou a linha Sem limites e tu não tens dimensão

Ponto – Sou dimensão zero como um átomo ou um vírus que não se vê, mas existe 

Linha – Como se fosse uma linha de contágio, esta exposição começou por causa de um vírus 

Ponto – Mas eu fui o ponto de partida, o ponto isolado no espaço e no tempo como a obra “Ilha de pedra” da Beatriz Horta Correia

Linha – Eu expandi-te e desafiei-te, pois sou livre como uma linha de segurança na estrada tal como Spina de António Castanheira

Ponto – Eu sou o ponto de origem de tudo como revelam as séries fotográficas Covid e as intervenções Covoides-20 de João Bettencourt Bacelar e Manuel Casimiro respectivamente

Linha – Eu dou-te dimensão nas várias dimensões como na obra formal de Fernando Marques de Oliveira ou na obra fractal de Margarida Sardinha

Ponto – Eu sou a codimensão dessas linhas, sou o ponto pixel na obra de Rui Martins

Linha – Eu sou a linha do continuum da timeline de Regina Frank e das híper-linhas de Daniel Nave e Alba Simões

Ponto – Eu sou o ponto subatómico e aleatório de João Brehm

Linha – Mas eu dou origem ao espaço e também sou a linha desconstruída de Beatriz Cunha e a linha truncada de Isabel Garcia

Ponto – Eu sou o ponto módulo onde tudo está contido para formar um padrão tal como na obra de Ester Andres ou Katie Lagast com as suas falsas pedras

Linha – Eu sou a linha recursiva do padrão “Das Sombras que permanecem” de Helena Ferreira, tal como também nas linhas de produção de Tiago Duarte

Ponto – Eu sou o ponto de projecção e o ponto espacial da Harmonia das Esferas nas obras de Catarina Domingues, José Paulo Ferro e Marco Moreira

Linha – Eu sou a linha circular aleatória resultante de processos alquímicos como o de Felipe Raizer, Suzana Queiroga e Sebastião Resende

Ponto – Eu sou o ponto de fuga nos estudos para animações do Celensi Studio

Linha – Eu sou a linha recta, linear de união entre dois pontos tal como uma ponte na obra de Marco Ayres ou uma linha de tensão como na instalação de Mill

Ponto – Eu sou o ponto analógico da escrita que se denomina “letra” como na obra de João Ghira Z

Linha – Eu sou a linha de texto serial de Isaque Andrade e as palavras generativas do vídeo de Beatriz Albuquerque

Ponto – Eu sou o ponto revelador dos “Fortune Cookies” de António Cerveira Pinto

Linha – Eu sou a linha do destino de “Gogol is better than Google” de António Guimarães Ferreira

Ponto – Eu sou o ponto bindu ou mónade, tal como um ovo cósmico ou um casulo na obra de Regina Costa

Linha – Eu sou a linha poética, linha de silhueta ou fantasmagórica das obras de João Paulo Barrinha e Rodrigo Bettecourt da Câmara respectivamente

Ponto – Juntos, tu (continuum) e eu (atomismo), somos como a obra de Catagreena e Raquel Pedro que se reflectem mutuamente, somos reflexos de um ideal que tal como um espelho, projecta a realidade.

Beatriz Horta Correia
António Castanheira
João Bettencourt Bacelar
Manuel Casimiro
Fernando Marques de Oliveira
Margarida Sardinha
Rui Martins
Regina Frank
Daniel Nave
Alba Simões
João Brehm
Beatriz Cunha
Isabel Garcia
Ester Andres
Katie Lagast
Helena Ferreira
Tiago Duarte
Catarina Domingues
José Paulo Ferro
Marco Moreira
Felipe Raizer
Suzana Queiroga
Sebastião Resende
Celensi Studio
Marco Ayres
Mill
João Ghira Z
Isaque Andrade
Beatriz Albuquerque
António Cerveira Pinto
António Guimarães Ferreira
Regina Costa
João Paulo Barrinha
Rodrigo Bettencourt da Câmara
Catagreena e Raquel Pedro

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