Ângela Dias


Ângela Dias
O Organismo, 2020, gouache e acrílico s/ papel, 48 x 61 cm
Preço: €250


Ângela Dias
O Carteiro de Pablo Neruda, 2020, gouache e acrílico s/ papel, 48 x 61 cm
Preço: €250


Ângela Dias
No Salto, 2020, gouache e acrílico s/ papel, 48 x 61 cm
Preço: €250

Com estas três obras, pretendo mostrar uma parte ínfima de uma série mais extensa a que pertencem. Primeiro Caderno é o título desta série de pinturas sobre papel de jornal. Aqui o papel de jornal não é de descartar, mas antes serve de impulso para a criação.
Um material repleto de imagens e de escrita de uso recorrente no nosso quotidiano. Pelas minhas mãos é transformado em páginas de pintura.

Este foi outrora inspirador e usado por vários artistas, tais como os Surrealistas, artistas da Arte Povera, como também serviu de modelo de representação e entrando assim em várias composições de História de Arte.

Segundo extractos de um livro de Boris Groys, passo a citar: “... afirma que a utopia se realizou por si mesma e que o limite entre a Cultura e a realidade se apagou.”

Estas pinturas falam disso mesmo, dessa referência ao valorizado, representado no acto de pintar com tudo o que isso implica na união com a memória e a imaginação.
Nesta ligação com o plano do profano, referindo-me ao quotidiano, ao acaso e à experiência individual e única.

Deixo ainda por aqui, excertos do meu diário gráfico sobre o “Primeiro Caderno”: O que é o jornal para mim?

Um objecto de leitura e de partilha.
Gosto do jornal pelo seu formato de livro.
Porque é que estou a trabalhar com papel de jornal?
Porque é um objecto contemporâneo que traz notícias do mundo, de longe e de perto. É um caderno que me informa, provoca emoções, levanta reacções.
É provável vir a terminar. Mas quando?
É questionável. Não sabemos se é portador de total verdade. Sim e Não, mas quais são as notícias?
Não quero entrar em questões políticas, mais sociais, talvez poéticas e sobretudo pictóricas. Qual é a minha abordagem?
Iconoclasta! Um pouco, sobretudo transformadora.
Termina por ser uma pintura em formato de página, que pode ser vista lado a lado, uma a seguir á outra.

Ângela Dias. 10 de maio de 2020.


Exposições Individuais:

“Entre Presenças”, Mute – Plataforma de Arte Contemporânea, Lisboa, 2017
“Geometrias ou Impressões Digitais dos Deuses”, Livraria Sá da Costa, Lisboa, 2017
“Ab Manu (à mão) ”, Museu Geológico de Lisboa, 2016

Exposições Coletivas (seleção): 

“Moderno Contemporâneo: A colecção de João Esteves de Oliveira”, Galeria João Esteves de Oliveira, 2019
“Zushi No Nikki- Diário Ilustrado”, galeria-Livraria Sá da Costa, 2018
“Segunda Categoria”, no âmbito do Festival Dos Espaços Dos Artistas De Lisboa, 2018
“Periplos/Arte Portugués de Hoy”, Museo y Centro de Arte Contemporânea de Málaga, 2016
“Regresso ao Acervo + Jorge Queiroz”, galeria João Esteves de Oliveira, Lisboa, 2015
“Coterie”, do coletivo Est Secum, Av. Barbosa do Bocage, Lisboa, 2014
“Do Sagrado Na Arte -Evangelhos Comentados por Artistas”, Mosteiro de S.Vicente de Fora, Lisboa, 2014
“SSS” do Coletivo EST SECUM, rua do crucifixo, Lisboa, 2013
“Assembleia”, Espaço AZ, Lisboa, 2013
“Dois em Um”, exposição de desenho de Jorge Nesbitt e Ângela Dias, Galeria João Esteves de Oliveira, Lisboa, 2013
“Shoreline – artes plásticas na coleção do Ar.Co”, Centro de Artes de Sines e Centro Cultural Emmerico Nunes, Sines, 2012
Participação na Arte Lisboa 2011, com o Projeto – “Um olhar sobre Mitos e Lendas Antigas”, representada pela Galeria João Esteves de Oliveira; FIL – Parque Das Nações – Lisboa;
“Ar.Co Bolseiros & Finalistas 10”, Galeria Palácio Galveias, Lisboa, 2O11,
“Acervo Em setembro / Ângela Dias e Diogo Guerra Pinto”, Galeria João Esteves de Oliveira, Lisboa, 2010;
“Ar.Co Bolseiros & Finalistas 09”, Galeria Palácio Galveias, Lisboa, 2010;
“Exposição Ar.co Bolseiros & Finalistas 08, Galeria Palácio Galveias, Lisboa, 2009
“Exposição de Outono”, Ar.co; Almada, 2008
“Open Studio”, Ar.Co; Almada, 2007 
“Arteilimitada10”, Centro Cultural de Cascais, 2006; 
“Project for a Perfect Landscape”, Galeria d`Arte, Lisboa, 2005; 
“8º Prémio Jovens Pintores Fidelidade Mundial”, Culturgest, Caixa Geral de Depósitos, Lisboa, 2004
“Jovens Pintores”, Palácio do Correio Velho, Lisboa, 2003
“Plantas do Paraíso”, Comemorações dos 500 anos do Achamento do Brasil, Ericeira, 2000
“Nova Pintura”, exposição coletiva comissariada por Leonor Antunes; Óbidos, 1999

Prémios:

Menção Honrosa, Exposição VII Salão Artejovem, Vila Franca de Xira, 1998
Bolsa de Estudo José de Guimarães, Ar.Co, 2008
Bolsa de Estudo Vitória Reis, Ar.Co, 2009
Bolsa de Estudo José de Guimarães, Ar.Co, 2010

Coleções:

Coleção Ar.Co
Coleção Figueiredo Ribeiro
Coleção João Esteves de Oliveira
Coleção Imago Mundi – Luciano Benetton





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